quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Cristão e os Sacramentos


Dando continuidade a nossa Formação - pequeno estudo - sobre os Sacramentos falaremos hoje dos sacramentos de iniciação cristã. De forma breve vamos abordar sobre os três tipos de Sacramentos: INICIAÇÃO CRISTÃ, CURA e SERVIÇO. Antes de iniciarmos, será interessante e necessário que você leia a primeira formação deste tema, pois nela você terá as informações sobre o que são os Sacramentos? Por que são Sinais? Porque usa muito de símbolos? Como eles levam o "Sagrado" e o "Santo" até você. Então vamos lá! Clique aqui e leia a primeira Formação.
O cristão e os Sacramentos
Sacramentos de iniciação Cristã, de Cura e de Serviço


  • Sacramentos de Iniciação Cristã:

São assim chamados porque introduzem o indivíduo na vida da Igreja de Deus. Por meio deles são lançados todos os fundamentos de toda a vida cristã. A participação na Natureza Divina como dom e graça que os homens recebem de Deus, reproduz certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. Desta forma poderemos saborear os tesouros da vida com Deus e em Deus.

  • Sacramentos de Cura:
Através dos Sacramentos de Iniciação Cristã recebemos nova vida em Cristo. No entanto, esta vida nós a trazemos em "vasos de barro" (cf. 2 Cor 5, 1) e ela ainda encontra-se "escondida com Cristo em Deus" (cf. Col 3, 3). Estamos sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida que temos em Deus pode tornar-se debilitada e até perdida pelo pecado.

Através dos sacramentos da Penitência ou Confissão e Unção dos Enfermos, Jesus quer que continuemos a sua obra de cura e salvação, restaurando-nos a vida física e espiritual.

  • Sacramentos de Serviço:
Os Sacramentos de iniciação cristã são a base da vocação comum de todos os discípulos de Cristo., vocação esta, à santidade e à missão de levar Cristo a todos os homens.

Dois outros sacrmantos: o sacrmanto da ordem e o sacrmanto do matrimônio, estão ligados ao serviço de uma pessoa que se coloca como servo do outro (matrimônio) ou de outrem (ordem). Contribuem para a salvação pessoal, através do serviço aos outros.

No sacramento da ordem, aquele que já foi consagrado com os sacramentos da iniciação cristã, podem receber consagrações específicas. os que receberem o sacramento sa ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, pela graça e palavra de Deus, Pastores da Sua Igreja.

Por sua vez, os esposos cristãos, são fortalecidos e, de certa forma, consagrados ao serviço de amor ao próximo.


Francisco Robson, Autor do Blog Fundador da Com. Lar de Bethânia

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Advento: Figuras Bíblicas II - Maria e José


Figuras Bíblicas do Tempo do Advento II


MARIA

Esposa de José e mãe de Jesus. A Bíblia não menciona o nome dos pais de Maria. As narrativas segundo Mateus e Lucas afirmam que Jesus não foi concebido por obra de um pai humano: o anjo do Senhor manifestou-se a José, em sonho, dizendo: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo" (cf. Mt 1, 1-18). O anjo tinha respondido a Maria: "O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do altíssimo vai te cobrir com sua sombra; por isso, o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus" (cf. Lc 1, 26.38). Maria aparece na história do nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 1-20), no relato dos magos, na fuga improvisada para o Egito (cf. Mt 2, 1ss) e no episódio do encontro de Jesus no Templo (cf. Lc 2, 41-52).

JOSÉ

Esposo de Maria, seu nome é citado nos evangelhos da infância de Jesus, em Mateus e Lucas. Tem o ofício de carpinteiro (cf. Mt 13, 55). É chamado de homem "justo" no evangelho segundo Mateus (cf. Mt 1, 19). Aparece ao lado de Maria, no nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 16) e na apresentação de Jesus no Templo (cf. Lc 2, 22). É o responsável por Maria e Jesus durante a fuga para o Egito (cf. Mt 2, 13-23). Está presente também na perda e encontro de Jesus no templo, em Jerusalém (cf. Lc 2, 41-52).

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ano Litúrgico: Advento - O que é?



O que significa Advento?


O termo advento ou vinda deriva do latim adventus. Foi antigamente ligado com a chegada do imperador. Significava também o aniversário de um acontecimento importante.
A Igreja adotou essa palavra para indicar o nascimento de Jesus e o seu aniversário. Depois para a preparação para tal acontecimento e, por fim, a expectatica da segunda vinda de Cristo. Vejamos o que diz o Calendário Romano atualmente:

"O tempo do Advento possui dupla característica: sendo tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos" (n. 39).


O Advento começa quatro domingos antes do Natal e maca o início do ano litúrgico. Em seu início, os textos litúrgicos referem-se à segunda vinda de Cristo, mas logo, como mais ênfase a partir de 17 de dezembro, passam à preparação imediata de sua vinda na carne, seu nascimento em Belém.

Curso Bíblico: Diário Espiritual

Comunidade Católica Missionária Lar de Bethânia



LEITURA DA BÍBLIA E DIÁRIO ESPIRITUAL


A Comunidade Lar de Bethânia convida você a fazer uma valiosa experiência de Deus e da Sua Palavra através do Diário Espiritual. É um treinamento. Queremos ajudar você a fazer o seu diário. Porque não basta ler: o trabalho com a Bíblia se completa com o Diário Espiritual. Como a palavra diz, trata-se de um diário. A gente lê todos os dias e faz o diário todos os dias.

Você precisará de um caderno. Ele servirá exclusivamente para o seu Diário Espiritual. Uma recomendação: leia a Bíblia com caneta ou lápis na mão. Não tenha receio de riscar a sua Bíblia. Ela é um instrumento de trabalho. A Bíblia é o livro da Palavra escrita. E assim como um aluno ou mesmo um professor ou outro profissional qualquer risca e rabisca o seu livro de estudo e de trabalho, assim também riscamos a Bíblia, que é o nosso instrumento de estudo e trabalho. Não é falta de respeito riscar a Bíblia. Em vez disso, deixá-la limpa e não usá-la é que seria.

Por outro lado, ler com a caneta na mão, assinalando as passagens, é uma maneira de fazer uma leitura mais ativa. A gente fica mais atento, se concentra melhor, se distrai menos e grava com mais facilidade. A Palavra escrita salta do papel para os olhos, é retida pela inteligência e impressa no coração.

Agora é hora de ler. Pare por aqui. Pegue a sua Bíblia e leia dessa forma a Primeira Carta de São João, capítulos 1 e 2. A primeira coisa que você vai anotar todos os dias são as promessas de Deus que você encontrou na leitura. É muito importante anotar as promessas de Deus. Ele as cumpre. São promessas de Deus e não dos homens.

Se você reparou bem, no final do capítulo 1, o versículo 9 diz: “se reconhecermos os nossos pecados, Deus, que é fiel e justo, perdoará os nossos pecados e nos purificará de toda injustiça.” É ou não uma promessa? E que promessa! Deus aí está, fiel e justo, para nos perdoar os pecados. Basta-nos cumprir uma única condição: reconhecer os nossos pecados. Uma condição muito simples, não é? Vamos agora anotar. Escreva no seu caderno: Promessa. Agora copie o trecho e ponha a citação: 1Jo 1,9.

Veja então o início do capítulo 2: não é uma promessa? “Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas se alguém pecou, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.” É uma importantíssima promessa: podemos ter a certeza de que, se pecarmos, teremos um intercessor junto ao Pai. A promessa continua no versículo 2: “Ele é a expiação dos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.” Anote então no seu caderno e ponha a citação: 1Jo 2, 1-2.

O versículo 25 é bem claro, porque nele aparece a palavra promessa: “Eis a promessa que ele nos fez: a vida eterna.” Essa é a promessa de Deus, e não é pouca coisa: é a vida eterna. Anote e ponha a citação.

O segundo item que você anota são as ordens de Deus. Se são ordens elas precisam ser cumpridas. Para isso temos de conhecê-las. Veja 1Jo 2,15. Não há aí uma ordem? Anote então: “Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai.” Observe que em 1Jo 2,28 há outra importantíssima ordem. Encontrou? Então anote.

A terceira coisa que se anota no Diário Espiritual são os princípios eternos. A maneira mais fácil de compreender o que é um princípio eterno é aprender na prática. Veja 1Jo 1,5. Temos aí um princípio eterno. Nada o mudará. Queiramos ou não, é assim porque é assim, eterno. “Deus é luz e nele não há trevas”. Continue com os versículos 6 e 7. Eles também trazem princípios eternos. São princípios que regem o Reino de Deus. Anote. Veja 1Jo 2,9. Não se trata de um princípio eterno? Vá em enfrente com os versículos 10 e 11. Percebeu? Então anote.

São, portanto, três coisas: Promessas, Ordens e Princípios Eternos. Em seguida você vai anotar coisas muito concretas e pessoais:

  1. Qual a mensagem de Deus para mim no dia de hoje? No texto que leu, você vai encontrar a mensagem que Deus tem para você no dia de hoje. É só prestar atenção. Em seguida, escreva.

  2. Como posso colocar isso em prática na minha vida? Como pôr em prática tudo o que você leu, tudo o que Deus lhe falou. Não tenha medo de dizer isso por escrito.

Esse é o ponto de chegada do Diário Espiritual. É cem por cento prático e concreto. Amanhã você vai pegar o capítulo 3 e fazer o seu diário. Depois de amanhã, o 4 e, por fim, o 5. Em quatro dias você faz toda a Primeira Carta de São João. É interessante, já que você está começando a fazer o seu Diário Espiritual, refazer a Primeira Carta de São João. Você encontrará novidades.

Na pŕoxima postagem (26/11/2008) traremos as Regras para a boa feitura do Diário Espiritual. Não pare mais de fazer o seu diário, e lembre-se: é diário, todos os dias. Sida em frente com a ferramenta que você começou a manusear. Você levará mais quatro dias para refazer o seu Diário Espiritual com a Primeira Carta de São João. Depois você vai começar a ler o Evangelho de São João. Não deixe de fazer o Diário Espiritual capítulo por capítulo. Se conseguir fazer mais de um capítulo por dia, não tenha receio: vá em frente; você vai ganhando tempo. Aproveite todo tempo que tiver. Só recomendamos que você não queira fazer tudo no começo, quando tem entusiasmo, para depois parar... Aqui se aplica o provérbio popular: “Devagar e sempre” o segredo está na continuidade.

Em todo caso, quem pode mais faça mais. Quem pode dar uma esticada na leitura dê sem receio. Porque o Evangelho de São João? O próprio João declara a finalidade do seu trabalho: “Para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome (Jo 20, 31). Não é pouca coisa. João apresenta no seu Evangelho esses ensinamentos, esses milagres e esses fatos da vida de Jesus para não restem dúvidas quanto a sua identidade: Ele ó Cristo, o messias esperado, o enviado do pai; Ele é o Filho do deus vivo.

(Fonte: “A Bíblia no meu dia-a-dia”, Padre Jonas Abib: Editora Canção Nova)

MÃOS À OBRA!!!

Próxima Publicação:

Tema: Regras para a boa feitura do Diário Espiritual.

Contatos:

Internet: WebSite: lardebethania.blogspot.com E-mail: lardebethania@bol.com.br

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Calendário de Atividades 2009

Calendário prévio de atividades para 2009
da Comunidade Lar de Bethânia


Retiros e Eventos
  • 04 de abril - Retiro da Semana Santa;
  • 11 e 12 de julho - Acampamento de Férias;
  • 27 de setembro - Retiro e Consagração dos Servos;
  • 10 de outubro - ELMI - Encontro de Líderes Missionários Infantis para os Grupo de Infância e Adolescência Missionária;
  • I Hallel Fest da Comunidade Lar de Bethânia;
  • 14 de Novembro - Retiro da Juventude Missionária;
  • 28 de Novembro - Retiro "Bethânia, Lugar de Vida Plena"
  • 26 de Dezembro - Confraternização Natalina;
Observações: Os Retiros "Semana Santa", "Acampamento de Férias" e "Bethânia, Lugar de Vida Plena", são eventos abertos ao público, com vagas para 25 ou 30 pessoas, divulgadas antecipadamente. O Hallel será aberto para mais ou menos 70 pessoas. O Hallel Fest é uma espécie de contradição ao Hallowen: será um local de muita animação com muita música católica (bandas e DJ's).

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Para Ser um Bom grupo


Subsídios para Grupos, Pastorais e Movimentos

Para ser um bom grupo


“O grupo de jovens é um espaço de crescimento do jovem na fé e na participação social. Para ser um bom grupo é preciso criar um ambiente acolhedor, onde os jovens possam fazer uma caminhada organizada até alcançar seus objetivos. As dinâmicas facilitam e tornam mais alegre este processo.

Apresentamos aqui 10 pistas para um bom grupo de jovens:

1. É bom que seja um grupo pequeno (10-15 jovens), para que todos possam se conhecer bem, ser amigos e participar de tudo.

2. Que todos vivam no mesmo bairro, participem da mesma comunidade ou, então, que vivam uma mesma situação e atuem no mesmo meio (colégio, roça etc.) ou interesse (teatro, movimento popular...)

3. Que seja um grupo fixo, de jovens que queiram fazer uma caminhada de crescimento em conjunto (evitando a entrada e saída de gente). Que seja um grupo acolhedor, alegre, unido, para que todos se sintam bem.

4. Que tenha uma organização mínima, com planejamento de sua caminhada, preparação das reuniões e outras atividades, divisão de tarefas entre todos, garantindo a participação democrática.

5. Que esteja disposto a refletir a vida à luz do Evangelho, aprofundando o conhecimento e vivência da fé, na Igreja, e a atuar de modo transformador na sua realidade.

6. Que na sua vida de grupo e na sua caminhada de formação procure desenvolver de forma equilibrada todas as dimensões da formação integral do jovem: pessoal, social, política, espiritual e técnica. E que equilibre reflexão, ação, oração e lazer.

7. Que esteja ligado aos demais grupos e à organização de pastoral da juventude de sua paróquia e diocese, levando e recebendo informações e experiências, participando das atividades comuns...

8. Que acompanhe a caminhada da Pastoral da Juventude do Brasil, assinando o jornal "Juventude", adquirindo os subsídios para grupos e para o Dia Nacional da Juventude.

9. Que esteja bem plantado na sua realidade, descobrindo as necessidades e oportunidades de ação e atuando na sua comunidade ou ambiente, junto com outros.

10. Que esteja preocupado com a evangelização de outros jovens, sendo testemunho e fermento no meio deles, promovendo atividades que os desperte e motive para a vivência comunitária. E que esteja disposto a apoiar o nascimento de outros Grupos (e não a trazer gente para o seu grupo.


QUESTÕES PARA DEBATE

1 - O que você acha dessas pistas para ser um bom grupo? Discorda de alguma? Por que? E que outras pistas você acrescentaria?

2 - À luz desse quadro, como você avalia o seu grupo? O que está faltando para ele ser um bom grupo? Como vocês podem preencher essa falta?

Grupo de Jovens, Uma Boa Idéia!!!


Subsídios para Grupos, Pastorais e Movimentos

Grupo de jovens, uma boa idéia!!!


A falta de tempo para conviver em grupo, o trabalho que deixa o jovem cansado e ocupado, a escola que ensina a ser individualista, a televisão que diz para não se importar com a vida do outro, são desafios para a nucleação e organização de grupos de jovens da Pastoral da Juventude ou Juventude Missionária.

Como responder positivamente a esta realidade? Como “ir contra a maré”, dizendo não à forma de viver que é imposta aos jovens pelo mundo dos adultos e suas instituições (a escola, a família, a televisão...)?

É preciso resgatar o jeito jovem de ser: alegre, que enfrenta riscos, utópicos, esperançosos... Características que o mundo está roubando dos jovens, através da imposição de um jeito de ser triste, descrente, fechado, individualista e consumista.

Como ser expressão desse novo jeito de ser? Como cultivar o carinho, o diálogo sincero, a amizade que ajude a amadurecer e ser feliz?

Quem sabe faz a hora...

Os grupos de jovens estão aí. São muitos. Muito maior ainda é o número de jovens que não estão participando de nenhuma organização ou movimento, dentro ou fora da Igreja.

Há jovens que se gastam no trabalho e sonham o sonho impossível, que os meios de comunicação e a propaganda colocam em suas cabeças para que acreditem - e se iludam - que o mundo pode ser feito de “charme, mordomias e luxo”.

Outros, gozam os privilégios de quem tem dinheiro, saúde, acesso à educação e tempo, desligados do alto preço que custam à sociedade, aos trabalhadores.

Há também aqueles que sabem que, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Buscam a realização de um sonho possível ou impossível, de uma sociedade justa que se faz à medida que arregaçam as mangas e se põem a lutar.

Aí, talvez, reside o maior valor de um grupo de jovens. São jovens que não se conformam com as coisas do jeito que estão. “Desconfiam” que algo está errado e que é preciso juntar-se a outros jovens para mudar.

Em todo bairro, escola, trabalho, comunidade, se encontram jovens desejosos de fazer algo. São jovens que acreditam na amizade e na solidariedade e, por isso, estão dispostos a partilhar seu trabalho, suas forças.

São estes jovens que a Pastoral da Juventude procura descobrir, ajudando-os a se relacionarem de modo que, progressivamente, vão tendo consciência da necessidade do grupo de jovens.

O valor do grupo

Os grupos de base são grupos que se reúnem freqüentemente para a reflexão. Comprometem-se na oração e ação. São grupos de vida, onde todos têm voz e vez. Cada grupo de jovens tem (e deve ter) sua própria maneira de ser. Não existe um modelo pronto, para ser copiado. O desenvolvimento das reuniões e encontros, por exemplo, possui características diversas em cada grupo, o que vai delineando a sua fisionomia.

Existem, porém, alguns elementos importantes para que ocorra crescimento no grupo. São elementos indispensáveis a todos os grupos de base, e que dão valor a este modelo de organização:
- Um grupo de jovens é um grupo de amigos, unidos pela mesma fé.
- A amizade, o conhecimento interpessoal, a acolhida e a compreensão do outro só podem crescer em pequenos grupos.
- A consciência e a participação só nascem onde cada um é importante, pode falar, escutar e dar a sua opinião.
- As novas lideranças, capazes de intervir na Igreja e na sociedade, nascem e crescem nos grupos organizados, onde cada decisão e atividade é pensada e decidida coma opinião de todos.
- A formação integral do jovem tem, no grupo de jovens, um espaço privilegiado.
- No grupo, na comunidade, o jovem toma consciência de que a fé é mais do que apenas “ir à missa”. a espiritualidade do seguimento de Jesus, descobre, leva ao compromisso com os irmãos.
- A ação planejada, no grupo de base, facilita a participação de todos.

É bonito ver o jovem que faz uma caminhada com o grupo, crescendo na fé, no relacionamento com o outro e consigo mesmo, na consciência crítica e na ação prática. Neste último aspecto, no entanto, acredito que precisamos ser mais criativos e ousados. Faltam aos grupos de jovens, ações concretas. É preciso dar um passo a mais. Descobrir “bandeiras de luta” que sejam atraentes e mobilizem os jovens, nas diferentes realidades em que vivem. Mãos à obra, com criatividade e coragem.


QUESTÕES PARA DEBATE

1 - Quais são as principais pressões que fazem com que o jovem se acomode?
2 - Como o jovem reage aos apelos do individualismo e consumismo da nossa sociedade?
3 - Quais são os principais elementos indispensáveis para manter um grupo de jovens?


Obs.: Este Artigo pode ser baixado no formato PDF através da barra ao lado, item “Subsídios para download”